Apesar dos números assustadores, tanto de casos como de mortos, em relação ao coronavírus, o comércio foi reaberto gradativamente em São Paulo e nas cidades vizinhas. Isso pode ser uma boa notícia para você, empresário que atua na região, mas não podemos nos esquecer de que o bem-estar dos seus funcionários e clientes precisa ser a prioridade nesse momento de pandemia.
Além disso, você também deve estar preocupado com seu caixa, não é mesmo? Afinal, foram praticamente três meses sem poder abrir as portas do seu estabelecimento ao público. Durante esse período, o faturamento ficou reduzido e algumas despesas continuaram chegando.
Diante dessa situação, o que fazer para equilibrar as contas e manter a sua empresa ativa nesse retorno? Vou dar três dicas para te tirar do sufoco! Vamos a elas:
Se possível, mantenha parte da sua equipe em home office
Manter os colaboradores trabalhando em casa é, antes de tudo, uma medida de cautela. Quanto menos pessoas ficarem aglomeradas em um local, menor a chance de disseminação do vírus. Então, aproveite a estrutura criada para o home office e continue a utilizando por um tempo, se possível.
Vale destacar, também, que o home office geraria uma economia direta e indireta ao caixa da empresa. Pensamos como economia direta o não pagamento de vale-transporte para o funcionário, visto que o mesmo não precisará se deslocar até o local de trabalho.
Já uma economia mais indireta seria evitar a espalhamento da doença entre os colaboradores. Como disse anteriormente, em outras palavras, se você colocar 100% da equipe no front físico da empresa, haverá mais chances de alguém se contaminar.
Isso provocaria o afastamento do funcionário contaminado por 15 dias, no mínimo. Além disso, o mesmo colaborador poderia contaminar outros funcionários, desfalcando ainda mais a equipe.
Tal situação deixaria as pessoas da empresa com medo. E, com certeza, a produtividade de quem trabalha com temor é muito mais baixa.
Pode parecer bobagem, mas o caso do vale-transporte, por exemplo, é uma despesa a menos em um momento de faturamento baixo. Mesmo com as portas abertas, muitas pessoas ainda estão com medo e sem dinheiro para gastar. Ou seja, você, provavelmente, não vai vender “horrores” agora.
Preste atenção aos novos gastos
Esse item ainda está ligado ao anterior. Afinal, você terá que fornecer álcool em gel e máscaras aos seus colaboradores. Assim, quanto menos funcionários no estabelecimento, menos gastos com os materiais de proteção. Mais um motivo para manter o home office para parte da equipe.
No entanto, a partir do momento em que abrir as portas, outras despesas vão surgir ou aumentar: água, luz, telefone e, agora mais do que nunca, produtos de higienização. A começar pelo próprio álcool em gel, que deve ser fornecido não somente aos colaboradores, mas para os clientes também.
Além disso, os produtos da loja precisam ser higienizados periodicamente, o que significa mais despesas com materiais de limpeza e, talvez, a contratação de uma pessoa para ficar responsável por essa tarefa.
O meu conselho é pesquisar bem antes de comprar tais materiais. Os gastos com eles não podem ser tão representativos em relação ao seu faturamento atual – lembre-se que, mesmo com a reabertura do comércio, o cenário ainda é de incerteza.
Faça promoções e reduza o estoque
Como estou dizendo desde o início do texto, não conte com um movimento absurdo em seu estabelecimento. Não é todo mundo que está no clima e em condições financeiras de gastar nesse momento.
O que sugiro você fazer para ter um fôlego é a criar promoções. Se seu faturamento caiu 50% durante a quarentena, reduza o seu estoque pela metade também. Faça com que seu cliente se sinta atraído por seus produtos e dê a opção de entregá-los na casa do consumidor.
Afinal, ainda estamos em uma situação crítica e não podemos incentivar aglomerações. Aliás, o próprio protocolo de segurança para a reabertura do comércio em São Paulo limita o número de clientes no interior das lojas. Por isso, a presença digital da sua marca ainda é extremamente importante.
Se encontrar dificuldades mesmo “queimando o estoque”, veja o que é possível conseguir com os bancos – porém, não caia em negociações que vão te transformar em um “refém” da instituição financeira – ou até mesmo com o governo (renegociação de impostos, auxílios emergenciais, suspensão temporária de contratos, redução de salários, etc.).
Sempre tenha em mãos o máximo de informações possíveis de sua empresa, como faturamento, despesas fixas e variáveis, números de funcionários, entre outras, para negociar empréstimos e acordos da maneira mais vantajosa possível!
Caso ainda tenha alguma dúvida de como ter um respiro financeiro na reabertura do comércio, consulte a Soma3.
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